O peso-pesado britânico invicto Tyson Fury, cujo primo foi esfaqueado no pescoço no dia da revanche entre Usyk e Joshua, mudou de ideia sobre se aposentar.
Vale lembrar que, após a vitória sobre Dillian White, quando o Gypsy King defendeu o cinturão WBC, ele anunciou o fim da carreira. Mas a chance de se tornar campeão indiscutível e a ambição do britânico de 34 anos prevaleceram, e ele informou ao World Boxing Council que não deixaria seu título vago. Assim, é altamente provável que a luta entre o Gypsy King e o detentor dos cinturões WBA, WBO, IBF, do menos prestigiado IBO e do The Ring, Oleksandr Usyk, realmente aconteça.
Além disso, representantes dos boxeadores já trabalham na organização desse megafight. “Este evento de alto risco é uma batalha de pesos-pesados por quatro cinturões para descobrir quem é o melhor do planeta. Isso não acontece com frequência. Se algum país quiser sediar, terá de ir com tudo. Não podemos lutar no Reino Unido até a próxima primavera. Se for lá, será em Wembley, e planejamos o duelo até o fim do ano. Meu filho já conversou com Krasyuk (promotor de Usyk. — Autor), e Bob Arum — com Klimas (empresário de Usyk. — Autor)”, disse o promotor do Gypsy King, Frank Warren, ao site Boxing Scene.
Aliás, na história dos pesos-pesados nunca houve uma unificação com quatro cinturões — WBC, WBA, WBO e IBF — em jogo. Os americanos Mike Tyson (1987–1990), James Douglas (1990), Evander Holyfield (1990–1992), Riddick Bowe (1992) e o britânico Lennox Lewis (1999–2000) detiveram títulos de três entidades — WBC, WBA e IBF.